Participativa!!!
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
LET ME TRY AGAIN-FRANK SINATRA-1973
Eu sei que não errei. Mas queria ouvir de você este "Let me try again."
Apostando nas vitórias!
Hoje apresentei em exame a melhor capacidade respiratória dos últimos
sete anos. Além disso, desfrutei da festa de niver de Adriana e da
amizade de Luís Florião.
Para coroar, tive a companhia de Mario Jorge e Iris e fui tirada para
dançar por ele, um dos grandes nomes da história da Dança de Salão.
O resto... Bem, me desculpe Cazuza, mas não tenho vocação para "maior abandonada". Raspas e restos NÃO me interessam...
O resto... Bem, me desculpe Cazuza, mas não tenho vocação para "maior abandonada". Raspas e restos NÃO me interessam...
Hoje com Mario Jorge e Iris.
Na festa cigana do Olympico.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
A quem me acha tola...
Lamento, mas você está redondamente enganado. Eu tenho bom coração, acredito nas pessoas, mas não sou tola para continuar acreditando no seu joguinho...
Você estava se divertindo muito? Pois bem... A diversão acabou!
Para Nely, que até ao ir para o astral deixou uma lição
ACABO DE RECEBER A NOTÍCIA DE QUE ONTEM PERDI UMA GRANDE AMIGA. IDOSA, ELA FOI UM DOS MAIORES EXEMPLOS DA MINHA VIDA DESDE A INFÂNCIA E MINHA COMPANHEIRA QUANDO ME RETIREI DO RIO DE JANEIRO HÁ QUASE 20 ANOS, POR 5 DIAS, PARA ESTUDAR PARA O PRIMEIRO CONCURSO PARA EMPREGO PÚBLICO.
MULHERES COMO NELY MATHEUS ME IMPORTAM REALMENTE. DEUS MANDOU, AGORA, A RESPOSTA PARA MINHA INDIGNAÇÃO DIANTE DO COMPORTAMENTO FEMININO INADEQUADO QUE MUITAS VEZES VEJO.
aLÉM E ACIMA DE QUALQUER PESSOA MACHISTA, DE QUALQUER COMPORTAMENTO AGRESSIVO E COVARDE, DE QUALQUER DETALHEZINHO TOLO, EXISTEM PESSOAS COMO VOCÊ, NELY. SUA LUTA NA TRAJETÓRIA ACADÊMICA DESDE O SUPLETIVO, SUA GRADUAÇÃO EM DIREITO, SUA ALEGRIA DE VIVER DIANTE DE TODOS OS REVEZES, ISSO SIM ME EMOCIONA.
SEI QUE VOCÊ, ASSIM COMO EU, ADORAVA MÚSICA.
PARA A ESTRELA QUE DESDE ONTEM BRILHA NO CÉU, SÓ TENHO A DIZER QUE "SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ..."
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Só mais uma história
Começou há algum tempo. Lindo, bem trajado, sorridente, dançando maravilhosamente, ele era puro encanto, agora com noite livre. Um telefonema, preço alto, mas compensava. Sônia o contratou no ato. Começou uma fase de sonho, de pensar em romance, de presenteá-lo com sorrisos, de pensar no passado. Bela, elegante, provocante, ela havia sido uma jovem mulher de muitos predicados. Da relação hoje findada, ficaram frustração e altas cifras na conta bancária. Suficientes para comprar um sonho de romance nas pistas.
Noites de prazer, música ao vivo, meia luz... Ele, solícito, cortês, a conduzia em boleros e sambinhas. E ela, a cada dia que passava, transformava prazer em paixão. Mudava o guarda roupa, deixava entrever os braços de idosa, imaginando que não importava. Não entendia o script, nem imaginava... Era tudo representação.
Até que veio o temporal. Enciumada, a dama a provocou. No conflito, tudo ficou claro: se ela tinha ciúmes, era porque também contracenava com ele em outro palco. E era jovem, dominava a pista, encantava com seu charme de cigana. Sônia lembrou que ele não tirava os olhos da outra nos bailes, lembrou dos abraços com os quais ele se insinuava com a rival. Pediu ajuda, tentou ofender, rebaixar. A outra, certa de estar dominando a situação, apenas sorriu e se afastou dele. Deixou-o sem sua melhor parceira, sem graça, sem motivação para estar ali, naquele baile. E então, Sônia percebeu, entendeu com clareza: todos os passos que ele elaborava na pista, todo esmero em vestir-se e perfumar-se, tudo isso não se destinava a ela. No palco, fazia parte da representação dele. Na platéia, o aplauso que ele desejava: a outra, mais jovem, bonita, a parceira dele nas pistas, aquela com quem ele arrancava aplausos nos clubes. A que ele não dominava, não seduzia. A dama de personalidade forte, que dava trabalho para conduzir, na pista e fora dela. A que ele admira e gosta. Ela era o alvo do show, que agora é findo... E a alegria que hoje não existe mais, ele não consegue representar. No seu rosto triste, o sorriso ensaiado não engana ninguém. Ele murchou, perdeu o viço, pois sua dama se foi. Trocou a foto na internet, por uma que ela tirou dele há meses atrás. Naquela noite da foto, comemorava o aniversário dela. Como sempre, com um show na pista. A foto reflete o olhar e o sorriso, o carinho que havia entre os dois.
Sônia abandonou o charme. Apareceu para dançar vestida com roupas básicas em preto e branco, como quem vai a um funeral... Acabaram-se os abraços, a intimidade forçada, acabou-se o rosto colado no do rapaz de 20 anos. Sem o sonho romântico, findado o delírio, resta levar ao consultório do terapeuta a decepção a ser mastigada, deglutida, digerida um dia, quem sabe...
Noites de prazer, música ao vivo, meia luz... Ele, solícito, cortês, a conduzia em boleros e sambinhas. E ela, a cada dia que passava, transformava prazer em paixão. Mudava o guarda roupa, deixava entrever os braços de idosa, imaginando que não importava. Não entendia o script, nem imaginava... Era tudo representação.
Até que veio o temporal. Enciumada, a dama a provocou. No conflito, tudo ficou claro: se ela tinha ciúmes, era porque também contracenava com ele em outro palco. E era jovem, dominava a pista, encantava com seu charme de cigana. Sônia lembrou que ele não tirava os olhos da outra nos bailes, lembrou dos abraços com os quais ele se insinuava com a rival. Pediu ajuda, tentou ofender, rebaixar. A outra, certa de estar dominando a situação, apenas sorriu e se afastou dele. Deixou-o sem sua melhor parceira, sem graça, sem motivação para estar ali, naquele baile. E então, Sônia percebeu, entendeu com clareza: todos os passos que ele elaborava na pista, todo esmero em vestir-se e perfumar-se, tudo isso não se destinava a ela. No palco, fazia parte da representação dele. Na platéia, o aplauso que ele desejava: a outra, mais jovem, bonita, a parceira dele nas pistas, aquela com quem ele arrancava aplausos nos clubes. A que ele não dominava, não seduzia. A dama de personalidade forte, que dava trabalho para conduzir, na pista e fora dela. A que ele admira e gosta. Ela era o alvo do show, que agora é findo... E a alegria que hoje não existe mais, ele não consegue representar. No seu rosto triste, o sorriso ensaiado não engana ninguém. Ele murchou, perdeu o viço, pois sua dama se foi. Trocou a foto na internet, por uma que ela tirou dele há meses atrás. Naquela noite da foto, comemorava o aniversário dela. Como sempre, com um show na pista. A foto reflete o olhar e o sorriso, o carinho que havia entre os dois.
Sônia abandonou o charme. Apareceu para dançar vestida com roupas básicas em preto e branco, como quem vai a um funeral... Acabaram-se os abraços, a intimidade forçada, acabou-se o rosto colado no do rapaz de 20 anos. Sem o sonho romântico, findado o delírio, resta levar ao consultório do terapeuta a decepção a ser mastigada, deglutida, digerida um dia, quem sabe...
sábado, 4 de fevereiro de 2012
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