Participativa!!!

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sábado, 7 de setembro de 2013

Na formatura do CEDERJ, eu estava muito emocionada! Meus alunos queridos!


Damas...

Damas...

9 de agosto de 2013 às 22:37
Bem, quem me conhece bem sabe que eu me dedico muuuuito à dança (tentei até voltar para o ballet, mas no momento não pude) e certamente vai me entender e não vai achar que o que vou publicar é ilusão ou arrogância. Sou minha maior crítica. Ao ver minhas fotos ou filmagens dançando, vou logo atrás dos erros de técnica, problemas posturais, etc. E há homens começando a dançar que são pessoas simpáticas, grandes amigos, com quem nós daminhas trocamos momentos bem interessantes e boas risadas ao errarmos/acertarmos juntos... E é claro que não é de nenhum deles que estou falando.

Mas... Meninas, damas intermediário-avançadas, existe um novo tipo de "cavalheiro" (assim mesmo entre aspas) no mercado:

O cara entra em um baile. Ele vê que vc já está dançando direitinho... Seus enfeites de dama, sua alegria, sua leveza, facilidade de ser conduzida chamam certa atenção na pista. Você estuda muito, pratica, se dedica, e os resultados, ainda que limitados pelo amadorismo da dama e pela idade... Aparecem. Então, ele começa a se engraçar com vc. Objetivo: convidá-la para ir com ele a bailes em locais aonde ele não encontra damas "avançadas" na dança que queiram dançar com ele. Bem, é muito justo que haja esse tipo de vontade: dançar com quem desenvolve mais que nós. Eu sempre danço com rapazes que sabem infinitamente mais que eu na dança... Mas o processo se dá por algo chamado contrato profissional. Ou nas escolas, onde todos praticam juntos.
Mas então, voltando ao "cavalheiro"... Ele se aproxima da dama, dá a entender que quer sair com ela... Paquera, assedia, telefona, adiciona no FB, manda recadinho, oferece música, adula... Mas o que ele quer é sua dança. Levar vc a bailes onde ele não encontra boas parceiras. Mesmo você não sendo profissional, se já faz aula há um tempão... É leve para conduzir, é charmosa. Então já é mais do que suficiente para ele. E leva vc para os bailes, e vc ali, esperando afinal de contas o que é que o cara quer... E em pouco tempo, você verá que ele quer uma dama para se aperfeiçoar. E só.
Por isso... AMIGAS, OLHO VIVO! Se houver muita diferença entre o desempenho na pista entre vc e o rapaz... Aceite inicialmente convite para um chopinho, uma pizza, cinema... Deixe o baile só para locais em que vc seja bem conhecida, aonde vc não fique exclusivamente para dançar com ele. Procure conhecer bem o caráter do cidadão...
Para quem quer se aperfeiçoar enquanto frequenta clubes e salões tradicionais, existe contrato de dama. Se ele desejar e puder, há moças que são professoras de dança que fazem o trabalho, da mesma forma que rapazes são contratados. Mas não deixe que nenhum desses caras tente iludir você como mulher para poder obter uma parceira charmosa e mais experiente na pista de dança sem pagar. Mamãe (aliás, qualquer mulher esclarecida) atribui a eles um adjetivo pouco lisonjeiro: APROVEITADOR.

Ensaio para diva, rs

Em meu niver de 2013, foto by Lais Aszmann

Amigos são mesmo tudo de bom!

Com Claudinha Lobato, produtora do grupo Batuque na Cozinha, no Rio Scenarium. Na produção visual da daminha, a linda blusa que foi presente de Luciana Barouch Aires.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Meu niver 2013 - Cinquenta anos!


Está difícil!


Sr Facebook, quer mesmo saber em que ando pensando? Pois bem, segure se puder: Venho sentindo e refletindo sobre como é difícil ser uma pessoa de meia idade no mundo de hoje. Bem, enfim, ouça só: somos cidadãos de meia idade, nós a partir de uns 35 anos... Até que o Estatuto do Idoso nos defenda. Ou será que a chamada meia idade já seria uma alusão a estar só com metade da possibilidade de ser feliz? Que a outra metade já nos teria sido negada, e pronto?
Não tente refutar, caro amigo. Por favor, reconheça: nós carregamos a sociedade nas costas. Somos os gerentes, coordenadores, diretores, supervisores, mestres, doutores, chefes de família, tutores dos idosos, responsáveis pelos menores. Poucos direitos temos: O ECA há muito já se foi, e nem chegamos a viver sob sua proteção um dia. O Vale Idoso ainda não chegou, nem vem tão cedo. Energia, temos de sobra. A maioria de nós não foi abandonada pelos hormônios. Queiram vocês ou não, vou falar a verdade: nós fazemos sexo!(?) Amamos a vida, ou estamos lutando para conseguir amá-la, ainda. Para os muito jovens, somos os velhos que não se mancam. Uma vez um rapaz me perguntou se eu gostava da Lapa. Eu ri. Eu fui ao Circo voador quando na Lapa só havia cortiços e meretrício, vi o Barão Vermelho abrindo show de bandas famosas. E a Lapa agora não nos pertence? Sim meu caro, a Lapa se revitalizou graças ao esforço da gente que militava na área da Cultura, daquele pessoal que luta na política há 30 anos, aquela galera que foi à passeata das Diretas Já em 1984... Esse pessoal, ainda alegre, vibrante, embora às vezes decepcionado e maltratado pelos tempos, ainda carrega no peito uma coisa que a vida nos ensinou: a ter esperança.
O mundo, que vocês relutam em assumir, está nas nossas mãos, braços, ou melhor ainda, pesando feio na coluna vertebral de muitos de nós. Alguns, lamentavelmente, não chegarão a ver a aposentadoria chegar: carregando empresas, instituições, famílias, perdas, separações e as mais diversas dores, sucumbem pelo meio do caminho. Afinal, até os AVCS e enfartos são fatais, principalmente... Na meia idade.
Peço desculpas, Sr Facebook, se hoje não tenho boas notícias para lhe dar: Sim, estou triste e (embora seja considerada de muita leveza na pista) sem saber como lidar com o peso que carregamos aos 50 anos. Mas como diz a letra da canção de Chico Buarque (que por ser gênio não tem, definitivamente, classificação etária): "Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu. A gente estancou de repente, ou foi o mundo, então, que cresceu?" 

Felicidade

"Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio."

- Martha Medeiros